Propósito

GT Rastreabilidade

Estratégias para adoção da rastreabilidade aplicadas na cadeia da pecuária brasileira

Relatório de Resultados

Publicação com os resultados do GT de Rastreabilidade 2022

Documento Propositivo

Publicação com propostas de melhorias sugeridas pelo GT

Webinar

Apresentação das prioridades para a rastreabilidade da carne e do couro no Brasil. Transmissão no canal: Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável

TERMOS E CONCEITOS

Rastreabilidade

  • Para a Mesa Brasileira, a rastreabilidade é um processo de identificação de insumos e matérias primas de produtos da pecuária bovina de corte em todas as localidades percorridas da cadeia de valor da carne e do couro, desde a fazenda de origem, recepção, produção, transformação e distribuição.

    Esse processo deve considerar a disponibilidade dos dados de maneira voluntária ou pública e que garanta a integridade e acuracidade das informações transferidas.

  • A rastreabilidade é importante para gerenciar a cadeia de suprimentos na produção animal e processamento da carne e do couro.

    É um processo que antecede e possibilita análises de monitoramento as quais reúnem atributos diversos na cadeia de valor, sejam estes relacionados à segurança do alimento, aspectos sociais e ambientais da cadeia produtiva e de processamento ou ainda à sanidade animal do rebanho brasileiro. É necessário que esse processo seja passível de verificação da conformidade socioambiental.

  • A proposição e implementação de estratégias que levem a uma rastreabilidade completa na cadeia de valor que sejam de forma setorial e harmonizada com os demais protocolos existentes, que se dê em ambiente colaborativo de apresentar soluções, contar com a maior participação possível das partes envolvidas diretamente e assumir como premissas:

    transparência na cadeia de abastecimento

    contínua integração do pecuarista
    (sensibilização e envolvimento)

    comunicação efetiva com o consumidor

    garantia da integridade alimentar, social e ambiental

Monitoramento

  • Para a Mesa Brasileira, o monitoramento é a verificação da conformidade socioambiental e de práticas sustentáveis nos sistemas produtivos da cadeia de valor da carne e do couro.

    O monitoramento, usualmente executado por um sistema, abrange todos os locais percorridos na cadeia da carne e do couro, gerando informações e métricas para a cadeia produtiva sobre os critérios socioambientais e de boas práticas produtivas. Distintos atributos relacionados a esses locais são passíveis de monitoramento, sejam referentes ao sistema produtivo ou aos aspectos socioambientais.

    As propriedades rurais e unidades de processamento monitoradas, bem como os envolvidos no sistema de produção, poderão ser impactados pela análise dos desempenhos de gestão, produtivo, social e ambiental.

  • O monitoramento permite mensurar e acompanhar os parâmetros de práticas sustentáveis estabelecidos, podendo contemplar exigências legais e acordos previamente instituídos entre os diferentes elos da cadeia, desde a fazenda até o consumidor final.

    Permite identificar padrões e desvios, bem como orientar ações preventivas e corretivas ao longo de toda a cadeia de produção e processamento da carne e do couro, garantindo segurança e transparência no processo produtivo, o que minimiza os riscos para os negócios.

    O monitoramento proporciona benefícios como: minimização dos riscos para o negócio, aquisição pelos consumidores de produtos com garantia de origem e saúde pública e, para o setor produtivo, destaque positivamente para aqueles em conformidade e para os demais a oportunidade de ter seus problemas conhecidos e tratados, seja individual ou coletivamente.

  • Um dos desafios do monitoramento é a questão estrutural e a disponibilização de informações, onde o Estado não provê as condições necessárias para que o setor produtivo efetive a regularização ambiental e fundiária de maneira ágil, inteligente e unificada, garantindo os direitos e deveres conquistados.

    Um bom exemplo seria manter uma base unificada de dados e informações para viabilizar a regularização e o monitoramento de forma confiável, segura, pública e transparente, evitando, assim, a adoção de regras e protocolos divergentes na implementação do monitoramento pelas empresas envolvidas e a exposição de dados sigilosos dos produtores, ou de sensibilidade comercial.

    Outro desafio é relacionado à comunicação objetiva e assertiva com os produtores rurais em relação a ação de regularização e monitoramento, a fim de evitar o mercado informal e promover a inclusão do produtor.

    Dessa maneira, faz-se necessário um maior engajamento por parte do setor produtivo para ampliar a capacidade de monitoramento vertical da cadeia. O nível de exigência no monitoramento do fornecedor indireto deve ser estabelecido a partir de uma proposta escalonável que viabilize a implementação completa do monitoramento.

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