Cadeia da pecuária brasileira busca aumento da produtividade aliada à conservação ambiental
Gerente executiva do GTPS participou do maior evento sobre desenvolvimento sustentável das Américas, o Festival Conhecendo os ODS Digital
É evidente que o grande e urgente desafio para o desenvolvimento sustentável da agropecuária brasileira seja manter o crescimento da produção e, ao mesmo tempo, reduzir seus impactos sobre os recursos naturais.
Foi justamente para discutir este tema que a gerente executiva do GTPS – Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável -, Luiza Bruscato, participou do Festival Conhecendo os ODS Digital, evento criado com o propósito de apresentar iniciativas voltadas para o alcance das metas dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da agenda 2030 estabelecida pela ONU.
No painel “Divulgação de Impacto Ambiental e Manutenção da Biodiversidade”, moderado pela jornalista Juliana Bontorim, Luiza teve a companhia da diretora executiva da CDP Latin America, Rebeca Lima. Com discursos e apresentações bastante consistentes, as duas executivas fizeram questão de destacar como todos os elos da cadeia produtiva estão trabalhando para conciliar o crescimento da produção com a conservação do meio ambiente.
Luiza ressaltou que o Brasil é uma potência agroambiental e que boas práticas são indispensáveis para que a produção seja cada vez mais sustentável e equilibrada. “A cadeia da pecuária é muito importante, o Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo e o segundo país em produção, por isso o compromisso com a sustentabilidade está muito presente. Somente produzindo com eficiência e inteligência, e cuidando do meio ambiente conseguiremos atingir uma produção verdadeiramente sustentável”, afirmou a executiva do GTPS.
Ela ainda citou algumas inciativas discutidas no GTPS e que estão em linha com a agenda dos ODS da ONU, como a Rastreabilidade, o Pagamento por Serviços Ambientais – PSA e a Emissão de Gases de Efeito Estufa. “Todos estes assuntos são tratados em nossos grupos de trabalho, o objetivo é fomentar a discussão multissetorial e chegar a acordos, entendimentos e maneiras de implementar esses temas de profundo interesse do setor e que estão diretamente relacionados à pauta ESG (ambiental, social e de governança)”.
Tanto Luiza quanto Rebeca chamaram atenção para dois aspectos fundamentais neste processo de construção de um cenário positivo sobe produção agropecuária e conservação, o engajamento e a comunicação.
“É extremamente relevante entender como os atores da cadeia estão envolvidos com o tema da sustentabilidade e de que forma eles estão engajando seus clientes, investidores e stakeholders em geral. Por exemplo, se você pensa em produtos, que são bens de consumo, porque não utilizar o próprio negócio como forma de propagar essas práticas e trazer as partes interessadas para mais perto do tema”, comentou Rebeca.
“Nós sentimos que a comunicação do agronegócio como um todo é um grande desafio, às vezes parece que só temos problemas, sim eles existem, mas o setor tem avançado bastante e todas as ações positivas que vem sendo realizadas nem sempre aparecem, principalmente para o exterior. No GTPS temos nos esforçado bastante para disseminar as boas práticas, principalmente as que se referem à sustentabilidade. Participamos de fóruns internacionais, estivemos em duas edições da COP, enfim, o mundo precisa entender e conhecer a verdade sobre o Brasil e suas práticas regenerativas”, finalizou Luiza.
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