Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável participa da Land & Carbon Lab’s – 2023 Summit
A Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável esteve presente na Land & Carbon Lab’s – 2023 Summit, em Bruxelas, na Bélgica. Luiza Bruscato, diretora executiva da Mesa Brasileira, participou do painel Breaking Barriers in Grassland Monitoring: Fostering Collaborative Solutions and Interactive Dialogue Across Sectors, que ocorreu no dia 28 de junho, sobre o papel das pastagens nas metas climáticas globais e as soluções para o monitoramento dessas áreas.
“Foi enriquecedor a troca de conhecimentos e experiências com vários especialistas e pesquisadores que se dedicam a coletar e analisar dados de todo o mundo para ajudar no monitoramento e melhoria das pastagens”, comentou Luiza sobre sua participação no bate-papo. “Aproveito para convidá-los a pensar como a informação científica pode impactar os trabalhadores rurais e como ajudá-los no processo de transformação que ocorrerá nos próximos anos para deter as mudanças climáticas”, finalizou Bruscato, informando que o Observatório Global de Pastagens está sendo lançado pela LAPIG, uma organização brasileira, durante o evento.
Breno Félix, CPO e co-fundador da AgroTools, associada da Mesa Brasileira, também foi debatedor no mesmo painel, bem como Laerte Ferreira, professor da LAPIG; Judith Francesca Mangani Kamoto, professora adjunta da Lilongwe University of Agriculture and Natural Resources (LUANAR); Leandro Leal Parente, pesquisador na OpenGeoHub Foundation; e Caroline Lehmann, chefe de diversidade tropical do Botanic Garden of Edinburgh.
Durante os três dias de evento, os mais de 600 participantes se reuniram para compartilhar conhecimento e debater o tema com o objetivo de avançar no desenvolvimento e implantação do monitoramento geoespacial em oito macro temas:
1. Acelerar a implementação da recuperação da paisagem local;
2. Combater o desmatamento e os crimes contra o meio ambiente;
3. Fortalecer a gestão de terras liderada pela comunidade;
4. Assegurar a responsabilidade por cadeias de suprimentos sem conversão;
5. Aprimorar mecanismos de política e financiamento para soluções baseadas no meio ambiente;
6. Planejar o uso da terra para sistemas alimentares mais sustentáveis;
7. Acompanhar o progresso dos compromissos globais;
8. Criar áreas urbanas mais igualitárias, sustentáveis e resilientes.
A participação da Mesa foi um convite do WRI (World Resources Institute) e do LAPIG (Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento).
O Summit, que ocorreu entre 27 e 29 de junho, é a principal conferência global para legisladores, profissionais praticantes e inovadores que buscam aproveitar o poder dos dados geoespaciais para atingir as metas de clima, natureza e desenvolvimento sustentável estipuladas para essa década.
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